terça-feira, 4 de setembro de 2012

Ao amor que morreu

Uma singela homenagem ao amor que morreu
À vida que se escafedeu
Isto é, o amor
O amor é vida
Mas a vida, não necessariamente, amor

O amor platônico morreu
E nem Platão sabe o que aconteceu

É triste
Muito triste mesmo
Quando morre o amor
Quando você sabe
Mesmo negando de todas formas possíveis
Que aquele será seu último suspiro
Um grito verdadeiramente desesperado

O amor é uma ilusão
Amar é uma fantasia
O amor é uma utopia
Utopia bem viva que vive
E mata os corações -
Estes pobres que queimam, ardem
Esperam, doem, sangram 
E, enfim, cansam e secam;
Secam quando morre
O tal famoso brilho do encontro de olhares

Lá se vai mais uma pobre vida desiludida
A trilhar um novo caminho
Sem nem saber por onde começar
Querendo apenas saber o que é amar.

Um comentário:

  1. O amor todos os dias, mas cabe a nós o fazer nascer mais uma vez, e mais outra, e outra..

    ResponderExcluir