sexta-feira, 20 de julho de 2012

Carta a um amigo

A ti, meu amigo
Tu que és meu abrigo, meu perigo
És meu melhor inimigo
Quando estou só e ferido você vem
Você tem
O que quero e espero
Tem a me ensinar e aprender
Tem como me enraivar e me prender
Você tem de tudo um pouco de nada
Você que me faz transbordar essas palavras
Logo eu que queria partir
Não esperava te encontrar ali
Você que é tão rebelde

Me observe
Ouça e aprenda
Que eu tenho a aprender contigo
Perdoe-me não ser bom amigo
Confira se inda vai comigo
Pois não pretendo ir tão longe
Talvez em círculos eu ande
Para perto ou distante

Juro que tento te amar, te entender
Busco a mim não atender
Mas apenas entender
Pois isso é o que basta
Isso é o que há
Me tira desse mar
E jamais se afasta

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