Era uma vez uma casinha, uma casinha era uma vez.
Já não é mais.
Eu vi-a ao longe,
tão longínqua quanto as águas daquele rio caudaloso.
Era uma vez um rio caudaloso;
o meu amor morreu afogado nele.
Morreu, já não vive mais.
Mas sempre senti-o tão distante, que tanto faz.
Era uma vez um tanto faz,
tanto fazia
que tanto fez.
Fez, sofreu, riu e sorriu.
Tanto fez que não vingou.
Era vez uma planta que não vingou.
Ela parecia a mais bela e a mais distinta
- um oásis num deserto.
Trágico. Era uma miragem.
Era uma vez uma miragem, mas não o era,
pois nunca existiu.
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