sexta-feira, 12 de julho de 2013

Mas, e agora?

A única maneira de sobreviver é me jogando do precipício? A única alternativa será me entregar a tudo que eu ia à contramão? E o amanhã que me prometeram? E todas aqueles certezas que se perderam? O amanhã é mais nada. O futuro, uma roubada!
Me prenderam numa cilada que é existir e matar tudo dentro de mim. Mudanças que ocorrem no tempo e no espaço, mas tudo que existe é o relógio e a sua vontade de contar o tempo. A sua vontade? A minha? A de quem mesmo?!
Sabe, eu perdi aquela vontade de viver, perdi aquelas quimeras simplistas matinais, perdi... Eu me perdi. Perdi tudo quanto queria - mera fantasia! querer tudo o que se pode... eu posso continuar apenas existindo? Ou existindo continuar apenas posso?. A existência é um poço, um poço sem fundo no qual pisei bem fundo na lama naquele dia de chuva daquela minha imaginação mútua. Eu só queria uma rima. Eu só queria rimar. Eu só queria amar.

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