I
Não se espante
Não é tão simples assim
Não me espante
Não é fácil pra mim
Fácil é os
outros
Fácil são os
outros
Fácil é ser
outros.
Dilemas e
problemas
Canções e
fonemas
Tudo tão... É
tudo tão...
Tão assim...
Complexo demais pra mim!
Parecia tudo
tão perfeito
Já tava
tudo tão completo; compleXo
Reflexo retrátil contrátil contrato
Fiz um
contrato com você
Sem você nem
saber
E eu sem
mais porque
Não consegui
mais viver
Sou retrátil
E meu
retrato está refletido no espelho
Preso no teu
cabelo
Ou naquele
teu chapéu
Ou no fumo em
teu olhar.
Eu sou
prisioneiro dos teus olhos
Sou
conselheiro dos teus sonhos
E o guia das
tuas loucuras
Eu, essa
figura
Que vês (logo,
não vês)
Sou um rock
Sem razão de
ser
– Pra que
entender?
Procures
entender a razão de ser
De ter, de
estar aqui
Assim...
juntinho
Terninho! Esse
terno amor
Essa terna canção
Essa terna
poesia
(embora não
seja) Reveja
Reveja ao
reverso
O quanto é complexo
Te amar
assim
Reveja ao reverso
O quanto é complexo
O quanto é complexo
Ter você pra
mim
Isto é um
dilema
“Ter” é
sempre um problema –
E chega de
fonemas!
***
I I
Não me espantes
***
I
Não me espantes
Não é simples assim
Não se espante
Não é nada fácil pra mim
Fácil é os
outros
Fácil são os
outros
Fácil é ser
outros
Outros outros
Outros e outros
Tantos outros... e eu aqui
Eu sozinho assim...
Você vai e você vem
Você vem – você não vai!
Eu sozinho assim...
Terninho! Mais terno q'esse amor
Mais terno q'essa canção
Mais terno c'a poesia
Vou assim... nessa Maresia
... Reveja
Vou assim... nessa Maresia
... Reveja
Reveja ao reverso
O quão complexo é
Não ter você pra mim
Reveja ao reverso
O quanto é complexo
O quanto é complexo
Não ver você em mim
Você vai e você vem
Você vem – você não vai!
As ondas vão
E ondas vêm
E assim não veem
um fim.
***
I II
O rio secô
E o barco encalhô.
A folha secô
Até a árvore murchô!
Cabô o amor
e eu aqui;
é o fim!
um fim.
***
I
O rio secô
E o barco encalhô.
A folha secô
Até a árvore murchô!
Cabô o amor
e eu aqui;
é o fim!
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